GESIEL ALVIM DE OLIVEIRA
UM BLOG EM DEFESA DA PALAVRA DE DEUS
sábado, 30 de março de 2013
Gays e a Bíblia
domingo, 14 de fevereiro de 2010
ADMINISTRAÇÃO ECLESIASTICA - ARTIGO ESPECIAL
Este artigo pode trazer interesse para muitos, mas também é odiado por uma grande maioria. Chiavenato, “Teoria Geral da Adminstação” trata este tema como o terceiro setor, isto devido à ausência do primeiro setor (estado), a omissão do segundo setor (privado), este terceiro setor é constituído por ONGs, Fundações, Entidades Beneficentes, Fundos Comunitários, Entidades sem fins lucrativos e Entidades Religiosas, muitas dessas instituições não possui nenhum tipo de organização formal de estrutura legal, financeira ou mesmo a documentação necessária para seu funcionamento (estatuto social, registro em cartório, CNPJ, alvará regimento interno, etc...), alias, para saber se qualquer instituição existe legalmente basta se dirigir ao cartório de títulos e documentos públicos do município e solicitar uma copia do contrato social ou estatuto social.
Neste caso vamos falar das entidades religiosas, cristãs pentecostais e neo-pentecostais, que vou tratar apartir de agora como instituições/organizações.
Qualquer uma dessas instituições/organizações deve proceder de acordo com as leis vigentes no país, se isso não ocorrer já iniciou errado imagine como será a seqüência, todas as entidades necessitam de doações financeiras que normalmente são dos membros/associados ou por simpatizantes, que para as entidades religiosas possuem uma nomenclatura de dízimos, ofertas, premissas, etc...
É considerável o crescimento destas instituições/organizações no Brasil, também é inegável o crescimento dos escândalos financeiros que tem colocado em duvida a credibilidade da sua principal função que é “Pregar as boas novas de Cristo”, estas deficiências administrativas e financeiras nem sempre é de má fé, mas sim do despreparo e desconhecimento de muitos lideres que ocupam estes cargos, normalmente a diretoria das instituições/organizações são compostas por pessoas com uma excelente reputação e uma vida ilibada na comunidade, porém não preparadas para ocupar tais cargos, ou mesmo representa-lás, não sabem que a diretoria é co-responsável pelos bens tangíveis e intangíveis da instituição/organização, deve se observar que a boa vontade não são os principais requisitos para ocupar estes cargos, é necessário a profissionalização de cargos administrativos.
Alberto Barrientos (1999) no livro “Trabalho Pastoral, princípios e alternativas” pg. 224, escreve dois exemplos interessantes, vejamos:
“Um pastor era encarregado de uma igreja. Ele pregava bem, era querido pelos irmãos, de repente começaram a surgir desconfianças, as ofertas diminuíram, alguns irmãos saíram da igreja e, finalmente apareceram acusações contra ele. Ao ser estudado o caso descobriu-se que o pastor fazia praticamente tudo na igreja, as ofertas eram recolhidas publicamente, mas dali em diante não se sabia qual o total arrecadado, nem o que se fazia com ele, pois não havia controle adequado”.
“Em outro caso, surgiram problemas entre diversos irmãos e o pastor. Este mudava constantemente as pessoas de cargo de liderança da igreja, pois diziam que não cumpriam sua tarefa. Isto criou fortes ressentimentos contra ele e uma resistência da parte dos outros irmãos a aceitar cargos. Ao ser estudada a situação, descobriu-se que os irmão “que não cumpriam as tarefas” argumentavam que eles eram nomeados e recebiam um cargo, mas não sabiam em que constituíam, quais eram seus deveres, e não recebiam nenhuma instrução para desempenhá-los adequadamente”.
TRANSPARÊNCIA/ COMPROMETIMENTO/ ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO
Na maioria das vezes os escândalos surgem pela falta de transparência dos processos administrativos das instituições/organizações, para isso é necessário manter sempre informado os membros/associados sobre as decisões, planos futuros e ações de desenvolvimento da entidade.
Por outro lado a muitos membros/associados que não enxergam seu papel na instituição/organização, e acham que ao contribuir tem o direito de exigir onde o recurso deverá ser aplicado, o direcionamento desses recursos é exclusivo da diretoria nomeada em Assembléia Geral, no entanto seu papel é verificar, acompanhar e fiscalizar se os projetos aprovados estão sendo executados de maneira correta. É necessário que diretoria/membros/associados disseminem a gestão participativa nas instituições/organizações, e que os administradores não tomassem as instituições/organizações como propriedade particular, e os membros/associados exercessem suas funções de fiscalizar, assim todos caminharam no mesmo objetivo.
CONCLUSÃO
A maioria das instituições/organizações, não discutem com seus membros/associados seu orçamento financeiro, seus projetos e ações a curto e longo prazo, se não houver um consenso entre membros e diretoria os objetivos da entidade estarão comprometidos, é preciso fazer uma avaliação entre ambas as partes sobre este assunto, é necessário diferenciar as questões espirituais das questões administrativas nas instituições/organizações. Se todos agir com bom senso e clareza não haverá duvidas sobre a administração eclesiástica.
Termino com a dedicatória do livro “Cristianismo e Política” (Calvino,2004):
“Não se deve por em duvida que o poder civil é uma vocação, não somente santa e legítima diante de Deus, mas também mui sacrossanta e honrosa entre todas as vocações”.
Concluímos que Uma boa gestão administrativa no terceiro setor siga o exemplo dos demais setores, que no mínimo as instituições/organizações possuam:
Documentação obrigatória para seu funcionamento (estatuto social, registro em cartório, CNPJ, alvará regimento interno, etc...);
Transparência na gestão administrativa;
Planejamento orçamentário a curto e longo prazo;
Controle interno contábil e financeiro;
Comprometimento da diretoria na aplicação dos recursos; e
Fiscalização dos membros/associados na execução dos projetos.
Ernesto Fagundes
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
ADMINISTRAÇÃO ECLESIASTICA
Amados irmãos, tenho lido vários livros que abordam questões relacionadas a Administração Eclesiástica, todos excelentes e escritos por servos de Deus, preocupados com a expansão da Obra, porém não encontrei nada mais contundente sobre a administração financeira para igrejas. Não sei se essa falta se deve ao fato de não existir profissionais nessa área dentro do ministério (embora eu não acredite nessa possibilidade) ou se por ser um assunto delicado, não há interesse no tema. A correta gestão financeira é para a organização, tão importante quanto o coração é para o ser humano. O problema é que muitas vezes espiritualizamos tudo, inclusive a administração financeira. Quando o correto é tratarmos as questões administrativas de uma forma mais técnica.
A igreja de Cristo, de certa forma, tem as mesmas demandas que uma empresa; quando falo assim estou me referindo a igreja como CNPJ. Esta igreja precisa cuidar da sua saúde financeira, do seu patrimônio intelectual (Gestão de Recursos Humanos), do seu imobilizado (Bens), da sua imagem (marketing e propaganda) e assim por diante. Por isso reitero minha posição sobre a necessidade que a igreja tem de contratar um especialista em administração e gestão financeira. Eu faço essa afirmação porque vejo muitas igrejas com dificuldades financeiras ( principalmente as ADs), por mal gerenciamento. Às vezes o dinheiro até entra, mas é usado da maneira incorreta, sem planejamento, sem controle, sem o cuidado que é devido. Não pretendo em momento algum suspeitar que determinados lideres estão furtando ou desviando o que pertence ao Senhor para seu uso próprio. O objetivo deste comentário é fazer uma discussão sobre gestão financeira nas instituições religiosas
Alguns questionam: como saber o quanto vou arrecadar no ano ou nos próximo anos? Já que dependemos da fé e da boa vontade dos nossos membros? Não existe como planejar.
Assim como as lojas não sabem o quanto vão vender, o governo não sabe quanto vai arrecadar de tributos, a igreja também não sabe o quanto vai arrecadar com dízimos e ofertas, mas em todos os segmentos é possível ter uma noção usando ferramentas estatísticas.
As empresas administradas profissionalmente usam a ferramenta chamada fluxo de caixa, com esta ferramenta é possível prever toda a movimentação financeira da semana, mês ou ano. Dessa forma é possível saber antecipadamente quando haverá falta ou sobra de recursos financeiros. O fluxo de caixa não diz se a empresa vai ter lucro ou não, mas sim o quanto de dinheiro que vai entrar e sair num determinado período, para saldar os compromissos assumidos nos prazos estipulados, sem ou com a necessidade de capital de terceiros.
No governo Federal, Estadual e Municipal, o executivo usa o PPA- Plano Plurianual. Este plano é elaborado pelo Chefe do Executivo no seu primeiro ano de governo e enviado para a apreciação do legislativo, nele contém as projeções para os próximos quatro anos. São feitas projeções de arrecadamento com impostos, taxas, contribuições e todas as despesas fixas, variáveis, além de projetos e obras. Anualmente o PPA é detalhado na LOA e na LDO (mais informações sobre PPA-LOA-LDO consulte a página política). O governo toma como base para as suas projeções os dados fornecidos pelos órgãos estatísticos oficiais, desta forma o gestor público sabe exatamente o quanto tem e quanto pode gastar, quando vai precisar de empréstimos, etc.
Nas organizações sem fins lucrativos, ou mais especificamente nas igrejas, também é possível prever toda a movimentação financeira durante o mês, ano ou próximos anos. O gestor eclesiástico que dispõe dessa ferramenta com certeza dorme mais tranqüilo, pois sabe exatamente o quanto tem em caixa, sabe as despesas fixas, variáveis, custo fixo e variável e se terá condições de saldar todos esses compromissos ou necessitará recorrer a bancos ou a outra forma legitima de cobrir o caixa.
Concluindo esta introdução sobre gestão financeira para igrejas, eu quero convidar os pastores e dirigentes de igrejas a buscarem ajuda dos profissionais em gestão financeira. Estarei passando algumas dicas, mas de uma forma bastante genérica, porque gestão financeira precisa ser tratada individualmente, mas a regra geral á aplicado a todas.
domingo, 31 de maio de 2009
Quem sou eu
- GESIEL ALVIM DE OLIVEIRA
- 37 anos, casado, Graduado em Administração de empresa e pós graduando (MBA) em Gestão de pessoas. Diácono na Assembleia de Deus em Campina Grande do Sul/Pr